A capital do Agronegócio busca subsídios para preservação do Cerrado

sexta-feira, 22 de julho de 2011















O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, ocupa 11 Estados, com 2,04 milhões de km2 (22% do território nacional). Mas esta grandiosidade tem se perdido para o agronegócio, o que causou grandes prejuízos ao meio ambiente, acarretando ameaças de extinção para 112 espécies animais.

Segundo a revista Nature, especialistas revelam que cerca de 20 mil km² dos cerrados são extinguidos por ano, o que poderá acarretar que em 2030 a destruição de todo este bioma. Com isso, deixará de abrigar nascentes e cursos de água que escoam para as bacias dos rios Amazonas, Tocantins, Parnaíba, São Francisco, Paraná e Paraguai, prejudicando assim, a alimentação de todos estes rios. De acordo com o biólogo Ricardo Machado, caso a legislação ambiental seja cumprida e as APPs (Áreas de Preservação Permanentes) ampliadas, essa previsão poderá não acontecer.

Em Rio Verde - Goiás, considerada a capital do agronegócio, com 2% da produção da agricultura nacional, também possui uma grande diversidade do cerrado. Conforme, os dados do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), esta cidade possui cerca de 14 espécies de plantas nativas do cerrado. Com o intuito de preserva-las foi criado um viveiro com mudas, que também são estudadas para uma maior produção.

O poder Executivo, por sua vez, promove cursos de incentivo, a produção e comercialização. Para a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Rio Verde, Marion Kompier, essas palestras mostram que o cerrado pode ser plantado em áreas de APPs, fazendo a união da preservação e trazendo uma renda a mais aos produtores, com a comercialização das frutas.

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